Evento aconteceu na noite desta sexta-feira (12) da Biblioteca Central dos Barris e segue até o próximo dia 30

A abertura da exposição “Jubileu de Ouro – 50 anos do Bloco Alvorada” reuniu emoção, música e memória na noite desta sexta-feira (12), na Biblioteca Central do Estado da Bahia, nos Barris. O evento marcou o início da mostra que conta a trajetória do primeiro bloco de samba do Carnaval de Salvador, com fotografias, fantasias e vídeos que retratam meio século de resistência cultural e protagonismo do samba na folia baiana. A mostra é gratuita e está em cartaz até 30 de setembro, no 1º andar da Biblioteca Central, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 19h, e aos sábados, das 8h às 12h.
A cerimônia de abertura contou com a presença de associados do bloco, integrantes da diretoria, admiradores e público em geral, que prestigiaram a programação especial preparada para a noite de estreia. O ponto alto foi a apresentação de integrantes da ala de canto do Alvorada (Marco Poca Olho, Romilson e Valdélio França), que transformou a abertura em uma grande roda de samba, embalando os presentes com canções marcantes do repertório da agremiação e reforçando a energia que o bloco leva às ruas a cada desfile na Sexta-feira de Carnaval.



Outro destaque da noite foi a exibição do minidocumentário “Jubileu de Ouro do Samba”, produzido pela Umbu Comunicação & Cultura. O filme resgata a trajetória do Alvorada e ressalta sua importância na preservação do samba e no fortalecimento da identidade negra no Carnaval de Salvador.
“Essa exposição é uma oportunidade de rever nossa história e celebrar essa trajetória de luta, alegria e tradição. Chegar aos 50 anos é motivo de muito orgulho. O Alvorada não é apenas um bloco, mas um movimento de resistência que abriu caminho para que o samba tivesse o lugar de destaque que merece no Carnaval de Salvador”, destacou o presidente do bloco, Vadinho França, durante a abertura do evento.
A exposição é uma realização do Instituto Cultural Alvorada Bahia, com patrocínio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo da Bahia (Setur). A mostra reafirma o papel histórico do Alvorada na construção da diversidade musical da folia soteropolitana e no fortalecimento do samba como expressão da cultura afro-brasileira.