O magistrado também suspendeu a apreensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo
O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, revogou nesta terça-feira (24) a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima. O magistrado também suspendeu a apreensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo, bem como de eventual porte de arma de fogo do artista.
Os advogados que defendem o cantor, Delmiro Dantas Campos Neto, Matteus Macedo e Cláudio Bessas, entraram com o pedido de habeas corpus ainda na noite de segunda-feira (22). O desembargador Ricardo Paes Barreto, presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, no entanto, não aceitou o pedido de urgência e encaminhou para o relator do caso, que tomou a decisão nesta tarde.
Eduardo Guilliod Maranhão também concedeu liberdade para a influenciadora Deolane Bezerra, que deixou a prisão nesta terça-feira (24).
O caso
Nesta segunda (23), A Justiça de Pernambuco havia determinado a prisão do cantor Gusttavo Lima.
O artista é alvo da Operação Integration, que visa coibir crimes de lavagem de dinheiro e a prática de jogos ilegais. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o processo tramita em segredo de justiça, pelo fato de o caso estar em fase inicial de inquérito policial.
No início do mês, uma aeronave em nome da empresa Balada Eventos e Produções LTDA., que tem Gusttavo Lima como sócio, foi apreendia.
De acordo com os investigadores, uma organização criminosa investigada teria movimentado R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais. A empresa Esportes da Sorte também é investigada na ação. A investigação teve início em dezembro de 2022, após a apreensão de aproximadamente R$ 180 mil. Desde então, a operação vem ampliando o leque de informações e dados coletados.
Outro lado
A defesa do cantor Gusttavo Lima se manifestou sobre o mandado de prisão preventiva expedido contra ele nesta segunda-feira (23). Em nota, assessoria jurídica do artista disse que ele é inocente.
“A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor GUSTTAVO LIMA jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana”, afirmou o comunicado.
Com informações da CNN e do G1