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Umbu Podcast: Mianga Gavião, Promotora Legal Popular, compartilha trajetória de militância e luta

Durante o programa, Mianga destacou a relevância da educação como ferramenta de resistência

Foto: Reprodução.

No episódio do Umbu Podcast desta terça-feira (16), a anfitriã Mirtes Santa Rosa recebeu Mianga Madillê, ativista da etnia Gavião, que compartilhou sua trajetória e discutiu os desafios sociais no Brasil. Nascida na Comunidade do Calabar, em Salvador, Mianga é filha de Fátima Gavião e desde cedo se envolveu na militância. Além de ser Promotora Legal Popular e estudante da UFBA, ela também é musicista e se dedica ativamente à defesa dos direitos humanos.

“Muitas pessoas me possibilitaram, hoje, estar aqui, me colocando nesse lugar”

No bate-papo diversos temas foram abordados, especialmente política e militância. Mianga destacou a importância da educação como uma ferramenta crucial de resistência, além de compartilhar histórias pessoais que ilustram sua jornada de ativismo, desde a infância até seu envolvimento em organizações: “É impossível nascer em uma comunidade periférica e não nascer militante, porque simplesmente você precisa cravar alguns desafios dentro da cidade. Minha mãe é uma militante, então já fui bebendo dessa fonte a vida toda. Sou um acúmulo de muitas mãos […], muitas pessoas me possibilitaram, hoje, estar aqui, me colocando nesse lugar de pré-candidata a vereadora”, afirma. 

“É impossível nascer em uma comunidade periférica e não nascer militante”

Ainda falando sobre luta, a convidada citou a sua percepção da política em Salvador, defendendo a necessidade de um movimento mais amplo que inclua diversos grupos marginalizados. Ela acredita firmemente que a solidariedade entre diferentes movimentos pode criar uma frente mais forte na defesa dos direitos humanos: “Quando falo sobre popularizar a política, eu quero dizer que a política faz parte do nosso dia a dia, afinal não existe vida sem política. Então, eu, que venho de um lugar onde enxergo as dificuldades das pessoas com o meio ambiente, por exemplo, como a mobilidade, a gente entende que está lidando com situações que são urgentes e do cotidiano da vida das pessoas. E esse olhar para as mulheres, para a população mais marginalizada é o que Salvador realmente precisa.”

“Não existe vida sem política”

No encerramento da resenha agridoce, a convidada enfatizou que a luta social representa um compromisso coletivo com a justiça social e ambiental. Com destaque para a importância de fortalecer alianças entre diferentes movimentos sociais, a conversa evidencia necessidade de ações concretas para proteger e valorizar esses grupos diante dos desafios contemporâneos.

Para acompanhar essa resenha agridoce, acesse:

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