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Professores da rede estadual mantêm paralisação mesmo após governo acrescentar 10% a precatórios do Fundef

Governador ofereceu acréscimo ao abono extraordinário na nova versão do projeto; ACEB reafirmou continuidade da paralisação das aulas até a votação do Projeto de Lei

Diante do posicionamento irredutível adotado pelos professores da rede estadual, que estão, desde a última sexta-feira (18), em estado de mobilização pelo pagamento dos precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) ofereceu 10% de acréscimo ao abono extraordinário na nova versão do projeto.

A decisão seria uma tentativa de reduzir a pressão da categoria pelo acréscimo de juros e mora na segunda parcela dos precatórios. De acordo com o jornalista Jairo Costa Jr., do portal Correio, a nova versão do projeto de lei relativo ao repasse foi enviado à Assembleia Legislativa (AL-BA) nesta segunda-feira (21).

Ainda segundo o Correio, a primeira proposta estabelecia o pagamento de 60% do valor total devido à categoria e 20% de bonificação para professores hoje em exercício na Educação Básica do estado, incluindo os contratados por meio do Reda. O texto atual manteve o percentual de 60% sobre a parcela, mas elevou o bônus para 30%, válido ainda para os aposentados do ensino básico.

A tentativa do governo do estado, no entanto, não deve alterar as decisões de dirigentes de entidades sindicais de professores, já que não considera as exigências feitas pela categoria que, nesta terça-feira (22), reafirmou a continuidade da paralisação das aulas até a votação do Projeto de Lei (PL) da segunda parcela dos precatórios.

A declaração dos professores da rede estadual foi feita durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa da Bahia.

Chamando atenção para o não pagamento dos precatórios com a correção de juros e mora, Marinalva Nunes, presidente da Associação Classista da Educação e Esporte (ACEB), falou sobre manter pressão na AL-BA.

“Todos os Estados do Norte e Nordeste pagam os precatórios com a devida correção, é direito do professor e obrigação do Estado. Precisam cumprir a legislação. Vamos manter a pressão na ALBA e a paralisação das aulas até a votação”, disse.

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