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Taxa de juros é reduzida para 13,25% ao ano

Selic é reduzida pela primeira vez em três anos

Por 5 votos a 4, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. A medida, que se da em decorrência da queda da inflação, surpreendeu o mercado financeiro, que esperava um corte de 0,25 ponto.

A última vez em que o Banco Central (BC) tinha reduzido a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, e, a partir de agosto do ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

“O olhar do Banco Central, em que pese divergências ideológicas e políticas, estava muito pautado na relação de serviços. Então, o Banco Central apresentou resistência por uma questão ideológica, no sentido desse monetarismo, do entendimento de que o excesso de circulação monetária poderia provocar inflação de demanda, o que, a meu ver, é uma visão absolutamente equivocada. No Brasil, as famílias estão endividadas”, disse o economista Gustavo Casseb, em entrevista a Rádio Metrópole.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Segundo especialistas, a redução não deve afetar imediatamente o consumidor. Isso acontece porque existe uma diferença significativa entre a Selic e as taxas de juros cobradas aos consumidores.

Opinião dos ministros

A redução da taxa básica de juros foi celebrada pelos ministros do governo federal. Um dos que expressaram opiniões foi o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

“A redução de 0,50% na taxa Selic é importante e indica que o Brasil está no rumo certo. Seguimos trabalhando por um crescimento econômico sólido e que promova melhorias ainda mais concretas na vida dos brasileiros”, escreveu nas redes sociais.

Já o ministro da Fazenda, Fernando Hadad, a novidade indica que o Brasil está caminhando na “direção certa”.

“O corte de 0,50% na taxa básica de juros sinaliza que estamos na direção certa. Um avanço no sentido do crescimento econômico sustentável para todos”, disse em post nas redes sociais.

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