O pastor Silas Malafaia virou alvo de investigação da Polícia Federal (PF) no mesmo inquérito que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo. A investigação apura ações contra autoridades, contra o Supremo Tribunal Federal (STF), contra agentes públicos e tentativas de obter sanções internacionais contra o Brasil.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, essas condutas teriam o objetivo de dificultar o andamento do processo no qual Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado.
De acordo com as informações divulgadas pela Globonews na noite desta quinta-feira (14), Malafaia é investigado pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Ele organizou o ato de apoio a Bolsonaro no dia 3 de agosto, no qual o ex-presidente participou por vídeo transmitido em redes sociais de terceiros. A aparição resultou na decretação de prisão domiciliar de Bolsonaro no dia seguinte.
Nesta quinta-feira (14), em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia voltou a defender o impeachment de Moraes e afirmou que o ministro deveria “ser julgado e preso”.