
Sean “Diddy” Combs, magnata do hip-hop também conhecido como P. Diddy, foi sentenciado nesta sexta-feira (3) a 50 meses de prisão, ou quatro anos e dois meses, e a pagar uma multa de US$ 500 mil pelo juiz distrital Arun Subramanian, em Manhattan.
A decisão encerra um dos julgamentos mais midiáticos na história recente da indústria cultural americana -comparável talvez apenas ao processo que inocentou Michael Jackson de acusações de abuso sexual infantil, em 2005.
Diddy, de 55 anos, havia sido condenado em 2 de julho por transportar pessoas através de fronteiras estaduais americanas para fins de prostituição, crime envolvendo duas ex-namoradas -a cantora Cassie Ventura e uma mulher anônima que usou o pseudônimo de Jane no tribunal.
Os promotores federais buscavam uma pena de 11 anos e três meses de prisão, além de multa de US$ 500 mil, enquanto a defesa buscava reduzir a pena a 14 meses e que ele saísse da prisão onde está detido desde setembro do ano passado. Ambas as partes apresentaram suas considerações finais ao longo da audiência, que começou às 11h da manhã, no horário de Brasília.