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Pesquisadora baiana Nina Santos, participa da 5° edição da Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília

O evento ocorreu no Espaço Brasil 21 e trouxe temas como desenvolvimento econômico sustentável, tecnologia e inovação, além de combate à desinformação

A 5° edição da Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia começou nesta terça-feira (30). O evento que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de pesquisadores de todo o Brasil busca fomentar discussões sociais relevantes, como o combate à desinformação, tema da mesa que terá a pesquisadora e professora de Sorbonne Nina Santos.

Esta edição tem quatro eixos temáticos que estruturam a programação do evento como “Recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência”; “Tecnologia e Inovação; “Reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas”; “Ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos nacionais”; além de “Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social”.

Um tema muito relevante trabalhado na Conferência é a desinformação, principalmente enquanto aparato de engajamento político. Nesse sentido, a mesa com o tema “Combate à desinformação e a anticiência” se destaca. Além de Nina, a mesa tem outros dois palestrantes: João Brant, secretário de Políticas Digitais da Secom, e o deputado federal Orlando Silva. O diálogo ocorre nesta quinta (1°), com início às 14h, na sala Carolina Bori, no setor de psicologia, com capacidade para 150 pessoas. Também é possível acompanhar o evento remotamente por meio do canal do MCTI no Youtube.

Atualmente, Nina Santos é diretora do laboratório independente Aláfia Lab e pesquisadora na UFBA e na Université Panthéon-Assas. Ela também é professora da pós-graduação em Estratégias de Comunicação Digital da FGV e de mestrado em comunicação, sistemas de informação e mídia da Université Sorbonne-Nouvelle. Entre as atividades da pesquisadora, uma linha de estudo importante diz respeito à disseminação de (des)informação nas plataformas digitais e seus impactos políticos. Essa linha de pesquisa se torna cada vez mais relevante, principalmente com eleições marcadas pelo uso das redes sociais como fonte de influência política. Ela também é coordenadora do portal *desinformante e foi uma das entrevistadas no Umbu Podcast.

Ao todo, serão expostas 54 mesas temáticas durante o evento, sendo 18 por dia. O encontro também contará com oito plenárias que abrangem temas como desenvolvimento científico e tecnológico, rumos da economia brasileira, sustentabilidade e etc. Entre os participantes estão personalidades como Esther Dweck, Ministra da Gestão e Inovação, e Flávio Dino, Ministro do Supremo Tribunal Federal. Além disso, a Conferência contará com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação Luciana Santos em sua plenária de abertura.

A programação completa do evento pode ser acessada no link

O portal desinformante e a busca por informação segura*

Com coordenação da pesquisadora baiana, o *desinformante é o primeiro projeto jornalístico multiplataforma brasileiro dedicado exclusivamente a temas ligados ao combate à desinformação. O portal é uma iniciativa do Aláfia Labe se dedica a produzir informações confiáveis sobre desinformação. Além disso, também se caracteriza como um ambiente de articulação entre diversos atores sociais engajados na construção de um espaço digital democrático.

No mês de junho, o portal lançou uma página nova dedicada às eleições deste ano. A ideia é ter uma cobertura focada em eleições municipais, mas sem perder de vista os fenômenos de desinformação em processos eleitorais pelo mundo. A página tem também uma seção específica sobre IA e desinformação e pode ser acessada pelo link.

“Estudar comunicação digital e suas influências políticas é de suma importância para compreendermos os fenômenos que têm surgido nos últimos anos. O *desinformante, por exemplo, é um portal de compartilhamento de conhecimento sobre os processos de disseminação de informações falsas. Precisamos dar uma devida atenção ao ambiente digital. Ele vai muito além do espaço das plataformas, podendo ser um lugar de novas formas de democracia e de empoderamento do cidadão”, explica Santos.

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