Apesar do forte ritmo de crescimento, esses lares representam ainda uma parcela pequena do total do país
O número de domicílios com casais do mesmo sexo cresceu mais de seis vezes entre 2010 e 2022, mostra a pesquisa “Composição domiciliar e óbitos informados” do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada a partir do Censo Demográfico 2022. Eram 59.957 lares nesta configuração em 2010 e o número avançou para 391.080 em 2022.
Apesar do forte ritmo de crescimento, esses lares representam ainda uma parcela pequena do total do país. A fatia era de 0,10% em 2010 e subiu para 0,54% em 2022. Pelo Censo, o país tinha 72,5 milhões de domicílios particulares em 2022.
O IBGE classifica como unidades domésticas o conjunto de pessoas que vivem em um domicílio particular. Esse grupo é formado por relação de parentesco ou convivência com o responsável pelo local.
Em números absolutos, o maior contingente de domicílios com casais gays entre os Estados está em São Paulo, com 108,9 mil, seguido por Rio de Janeiro (44,8 mil) e Minas Gerais (32,2 mil). Na outra ponta, está Roraima, em que há 780 lares com esta configuração.
Proporcionalmente ao tamanho de suas populações, no entanto, o líder no ranking é o Distrito Federal, onde 0,76% dos domicílios têm casais em que os cônjuges são do mesmo sexo, seguido por Rio de Janeiro (0,73%), São Paulo (0,67%), Santa Catarina (0,65%) e Ceará (0,64%). O menor percentual, por sua vez, está no Piauí (0,25%).
Fonte: Valor Econômico