Réu foi ouvido por mais de dez horas pela Polícia Federal
Segundo a coluna de Valdo Cruz, do portal g1, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) e tenente-coronel do Exército, Mauro Cid negocia com a Polícia Federal (PF) uma confissão parcial.
Preso desde maio deste ano, Cid foi ouvido por mais de dez horas pela PF nesta segunda-feira (28), durante o inquérito que investiga a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.
A prisão do ex-ajudante de ordens se deu em virtude da Operação Venire, que investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Além das acusações de vender joias da União no exterior, entre outros crimes.
De acordo com o Estúdio i, do canal GloboNews, as contas de Cid estão sendo movimentadas, mesmo com ele preso. O fundo de investimento do tenente-coronel teve mais de R$ 200 mil movimentados após prisão do militar. Há especulação sobre a movimentação ter sido feita pela esposa de Mauro Cid, por medo de bloqueio bancário.