Fábio Augusto Vieira foi protegido por habeas corpus do STF
Nesta terça-feira (29), o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Fábio Augusto Vieira, decidiu não responder aos questionamentos dos parlamentares na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro.
Vieira foi à CPMI protegido por um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, que concedeu a ele o direito de ficar em silêncio. O habeas corpus gerou divergências dentro da comissão.
Segundo o ex-chefe da PMDF, a defesa o orientou a não responder às perguntas porque ainda não teria tido acesso à íntegra do processo em que é investigado.
“Me coloco à disposição desde já para retornar em uma futura oportunidade, caso seja de interesse dessa comissão, após a gente ter a íntegra do processo”, afirmou.
Apesar de não responder aos questionamentos, Fábio Augusto fez uma breve fala no início da sessão negando qualquer participação nos atos golpistas.
“Ao contrário do que tem sido veiculado, a presença do comandante-geral no terreno não atrai automaticamente o comando da operação em curso, que continua sendo dos comandantes operacionais, sejam os comandantes regionais ou comandantes de batalhões”, afirmou Vieira, sustentando que não tinha o controle de toda a operação.
Fábio foi preso dois dias após o 8 de janeiro, acusado de omissão, tendo sido liberado posteriormente por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.