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Enxaqueca é uma das doenças mais incapacitantes do mundo, apontam especialistas

40% da população mundial, sofre de distúrbios envolvendo dores de cabeça frequentes, dentre as quais, a enxaqueca é a mais comum, diz OMS

Foto: Reprodução/Minha Vida

Ter dor de cabeça é algo comum – estima-se que 95% das pessoas vão ter ao menos um episódio ao longo da vida. Estresse, maus hábitos alimentares, preocupações e às vezes até mesmo a falta de uso de óculos podem provocar a dor.

Mas ela também pode estar relacionada a diversos problemas de saúde mais sérios. Segundo a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 40% da população mundial, sofre de distúrbios envolvendo dores de cabeça frequentes, dentre as quais, a enxaqueca é a mais comum.

Considerada uma doença neurológica crônica, ela é também uma das mais incapacitantes, especialmente em adultos com menos de 50 anos. Estima-se que, só no Brasil, as perdas com produtividade por causa da enxaqueca esteja em torno de 67 bilhões de reais por ano.

“A enxaqueca é um tipo muito específico de dor de cabeça, em que a dor é um dos sinais. Ele tem vários outros sintomas associados à dor. A dor é o ápice”, explica Simone Amorim em entrevista ao programa CNN Sinais Vitais.

Segundo ela, a crise de enxaqueca é dividida em fases. “Tem a fase pré-dor, que é aquela fase em que o paciente se sente cansado, sonolento, fadigado, associado a sintomas gastrointestinais, irritabilidade. Então, tem muita gente que nem associa esses sintomas que acontecem um dia, às vezes horas antes, de uma crise, à dor que ela vai ter daqui a pouco”.

Segundo Simone, o paciente passa pela crise em si e, por fim, o pós-crise, quando há uma espécie de exaustão cerebral. “É como se aquele cérebro tivesse trabalhado demais, foi superexcitado, e aí ele entra nessa exaustão, também com sonolência, com fadiga, essa ressaca mesmo”.

A neuropediatra Thaís Villa explica que, se contarmos que uma dor de cabeça, na enxaqueca, por durar até três dias, se incluirmos o antes e o depois, às vezes o paciente pode ficar uma semana comprometido com uma única crise.

Hoje, segundo os dados disponíveis, a prevalência da enxaqueca na população brasileira é considerada alta — cerca de 15%, equivalente a mais de 30 milhões de pessoas. Segundo as neurologistas, há um componente hereditário importante, mas mais relevante que isso é aprender a detectar os sinais da doença, não necessariamente ligados à dor de cabeça.

Com informações da CNN

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