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Eleições para as presidências da Câmara e Senado podem alterar a Esplanada dos Ministérios

A expectativa no Palácio do Planalto é de que, no início de 2025, o presidente Lula altere a equipe ministerial para garantir governabilidade

Foto: Marcello Casal Jr.

As sucessões nas presidências da Câmara e do Senado Federal devem provocar mudanças na Esplanada dos Ministérios. A expectativa no Palácio do Planalto é de que, no início de 2025, o presidente Lula altere a equipe ministerial para garantir governabilidade.

Segundo informações da CNN, as alterações devem incluir o aumento do espaço dos partidos Republicanos e União Brasil. As legendas despontam como favoritas para assumir as duas casas legislativas.

No caso do Republicanos, o presidente avalia duas possibilidades. A primeira seria acomodar em um posto ministerial um indicado do presidente nacional do partido, Marcos Pereira.

Pereira desistiu de uma candidatura à Câmara dos Deputados para viabilizar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), que conta com o apoio do PT e do PL para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL).

A segunda seria nomear a senadora Teresa Leitão (PT-PE) para o primeiro escalão. O suplente da parlamentar é Silvio Costa (Republicanos-PE), que assumiria o posto de senador, aumentando a bancada da sigla. Costa é próximo a Lula, foi vice-líder do governo de Dilma Rousseff, e é pai do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Já em relação ao União Brasil, o presidente já foi aconselhado a acomodar o deputado federal Elmar Nascimento (BA) como uma espécie de “prêmio de consolação”. Elmar tem resistido a desistir da disputa à sucessão na Câmara dos Deputados. No passado, o nome dele chegou a ser sugerido para um posto ministerial, mas o presidente resistiu.

Agora, segundo assessores do governo, uma indicação dele poderia tanto garantir a vitória de Motta, candidato de Lula na Câmara dos Deputados, como fazer um aceno a Alcolumbre, favorito na sucessão ao Senado Federal.

De acordo com fontes ouvidas pela CNN, Elmar já teria acenado por uma vaga ao TCU (Tribunal de Contas da União), outra alternativa para forçar a sua desistência.

Além das duas siglas, Lula avalia um convite ao atual presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para um cargo no governo. Ainda segundo relatos de assessores do governo, seria uma forma de manter o nome de Pacheco em evidência até as eleições para o governo de Minas Gerais, em 2026.

Lula tem defendido que Pacheco saia candidato ao governo mineiro com o apoio do governo federal. No caso de Lira, a chance de o atual presidente da Câmara dos Deputados assumir um cargo ministerial é remota.

Isso porque, Lira quer ser candidato a senador em 2026 por Alagoas. E deve disputar pelo campo da direita, uma vez que Lula deve apoiar a reeleição do senador Renan Calheiros (MDB-AL).

As informações são da CNN

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