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“Somos uma cidade rica o suficiente para garantir que todos tenham oportunidades de trabalho, emprego e renda”, declara Geraldo Junior

Terceiro e último candidato à prefeitura de Salvador entrevistado pelo Portal Umbu, Geraldo Junior é filiado ao MDB, atual vice-governador da Bahia e foi vereador em Salvador por 8 anos

Foto: Divulgação

A votação do primeiro turno das eleições municipais que servirão para eleger prefeitos e vereadores em todo o território nacional, acontecerá no domingo, dia 6 de outubro.

Para que o público leitor possa votar de forma consciente, o Portal Umbu lançou, na última segunda-feira (2), a Central Umbu nas Eleições, uma série de entrevistas com os principais candidatos à prefeitura de Salvador. Nessas entrevistas, os leitores terão a oportunidade de conhecer mais as ideias e propostas defendidas pelos candidatos em diferentes áreas como economia, segurança, educação, saúde, questões raciais entre outras.

Desde 05 de agosto, o Portal Umbu vem solicitando entrevistas com os candidatos Bruno Reis (UNIÃO), Eslane Paixão (UP), Geraldo Júnior (MDB), Giovani Damico (PCB), Kleber Rosa (PSOL) e Victor Marinho (PSTU). Todos receberam as mesmas perguntas e tiveram até o dia 8 de agosto para responder ao nosso contato, contudo até a publicação desta entrevista o Portal Umbu obteve retorno apenas dos candidatos do PCB, MDB e PSTU. O espaço continua aberto para que os demais candidatos possam se manifestar por meio das respostas à nossa entrevista.

O resultado de cada entrevista segue a ordem de retorno das assessorias.

Na terceira e última entrevista da nossa série, conversamos com Geraldo Junior, advogado e atual vice-governador da Bahia. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), foi vereador em Salvador entre 2012 e 2020 pelos partidos Podemos (antes Partido Trabalhista Nacional, PTN), Solidariedade e MDB. Candidata a vice-prefeitura ao lado de Geraldo, Fabya Reis é formada em administração, mestre em Sociologia, doutora em Ciências Sociais e pós-doutora pelo programa CAPES – PNPD junto ao programa de Pós-doutorado da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).  Foi titular das Secretarias Estaduais de Promoção da Igualdade Racial (2016 – 2022) e de Assistência e Desenvolvimento Social (2022 – 2024). Confira a entrevista na íntegra:

Portal Umbu – Salvador é amplamente reconhecida por ter seu potencial cultural, gastronômico e turístico explorado como forma de injeção econômica e de geração de emprego e renda. Para além destes setores, como você enxerga o potencial de crescimento e economia da capital baiana em outras áreas como ciência, tecnologia, meio ambiente e moradia acessível de qualidade?

Geraldo Junior – Nosso patrimônio artístico, cultural e histórico são, sim, nossa maior riqueza. Temos um potencial muito maior que o explorado pela atual gestão municipal, que reduz Salvador a uma marca, a uma imagem. Somos muito mais do que isso. As oportunidades da nossa cidade não podem estar limitadas às festas e ao Verão. Por isso, é preciso, primeiramente, mudar esse olhar sobre o turismo. É preciso tratar Salvador como uma cidade do mundo, compreender que ela pode gerar riquezas o ano inteiro e adotar estratégias que garantam que essa riqueza seja distribuída para todas as pessoas, em todas as regiões da cidade. Precisamos cuidar da cidade inteira, garantir oportunidades e prosperidade a todos e todas. 

Todos os indicadores sociais e econômicos apontam para a necessidade de uma ampla reforma urbana, abrangendo a reestruturação do planejamento e da gestão da cidade, com vistas à sua democratização, ao cumprimento das suas funções sociais, à qualidade ambiental e a um padrão urbanístico e habitacional adequado às necessidades básicas de moradia, mobilidade, saúde, educação e acesso à cultura. Em nosso Programa de Governo, estamos apontando os caminhos para integrar a cidade, resgatando o seu dinamismo, associando o crescimento econômico com a inclusão social, a equidade racial e de gênero, aliado à sustentabilidade ambiental.

Vamos estabelecer políticas transversais de promoção do empoderamento social e econômico das comunidades tradicionais de Salvador. Também estamos propondo desenvolver o Projeto Comércio Vivo, ocupando espaços inativos da Cidade Baixa, para empreendedores da economia criativa com isenção total de tributos por 3 anos, tendo como contrapartida a manutenção dos imóveis e a sua arborização.

No Centro Antigo de Salvador, vamos transformar o comércio numa área cultural da cidade com teatros, cinemas, restaurantes, museus, bibliotecas, espaços alternativos, livrarias, cafés, bistrôs, centros culturais, incluindo a adaptação dos prédios comerciais desocupados para habitação.

Essas são algumas propostas transversais que dialogam com as áreas das ciências, da tecnologia, da cultura e do meio ambiente que estão em nosso programa de governo, porém o mais importante é entender que queremos mudar a forma de governar Salvador, onde a economia está centrada em determinadas regiões, onde o dinheiro circula na mão de poucos. Somos uma cidade rica o suficiente para garantir que todos tenham oportunidades de trabalho, emprego e renda. A primeira capital do Brasil não pode ser a última em geração de emprego. As pessoas desta cidade só precisam de oportunidade.

Portal Umbu – Nos últimos tempos, Salvador passou a contar com um hospital municipal veterinário, um hospital municipal do homem e ambulatório para atender a população LGBTQIA+. Quais são os planos para ampliar a rede de atendimento nestes locais? Há em vista algum projeto para criação de novos centros de atendimento especializado, por exemplo, com foco em saúde mental e doenças psicossomáticas? 

Ao longo da campanha nós viemos conversando, ouvindo as pessoas e a saúde sempre aparece como destaque, mas infelizmente, de forma negativa. São inúmeras reclamações sobre a ausência de médicos, de enfermeiros, de vagas para realização de exames, muitas vezes de procedimentos simples, mas que diagnosticam doenças de forma rápida, facilitando o tratamento e a cura. Hoje, o que nós vemos em Salvador é um verdadeiro abandono da saúde pela administração municipal, porque não há o suporte da prevenção de doenças, que é do escopo do município. Isso tem uma consequência que é o aumento da procura dos tratamentos de média e grande complexidade, que recaí sobre o estado.

Uma das nossas missões mais urgentes é reestruturar a área da saúde municipal. Entre essas ações está a construção de 10 policlínicas na nossa cidade e com isso tentar reorganizar a grande demanda que está represada por falta da atenção da atual gestão. Hoje Salvador tem apenas duas policlínicas, em Escada e em Narandiba, ambas construídas e geridas pelo Governo do Estado. Nossa gestão vai instalar outras 10 unidades, ofertando exames e consultas especializadas, além de procedimentos de baixa complexidade. 

Nós também vamos expandir o número de Equipes de Saúde da Família e de forma gradual atingir a cobertura de 100%, em Salvador, com 300 novas equipes atuando na cidade. Essa ação é indispensável para que as pessoas possam, através da atenção primária, prevenir ou até mesmo identificar fatores de risco.  Nossa meta é que todas as pessoas tenham acesso a um posto de saúde perto da sua casa com a atuação dos agentes comunitários. Vamos implantar um importante programa de obras de melhorias e reformas das Unidades Básicas de Saúde com a modernização dos espaços da nossa rede municipal. Sobre a atenção psicossocial, está o meu plano de governo e nós vamos cumprir. 

Vamos construir 12 Centros de Atenção Psicossocial – CAPS III, que são aqueles voltados para pessoas com sofrimento psíquico grave e persistente e que oferece acolhimento 24 horas; 6 Centros de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas com atendimento noturno – CAPS AD III; 6 Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil – CAPS ia; 6 Unidades Acolhimento Adulto, 6 Unidades de Acolhimento Infantil e 5 Serviços Residenciais Terapêuticos.

Nós vamos restabelecer a saúde de Salvador e oferecer o atendimento com a qualidade que o cidadão precisa e merece.

Portal Umbu – Em 2023, tramitou na Câmara Municipal um projeto que instituía o “Estatuto Municipal de Direito dos Pais” (Projeto de Lei nº 45/23), que concederia aos responsáveis, entre outras coisas, poder na indicação de livros didáticos e punição para professores que descumprissem o disposto na lei. À época, o projeto foi comparado ao Escola sem Partido e criou discussões a respeito de um viés ideológico. Diante disso, como a sua gestão pretende lidar com dilemas políticos na rede municipal de ensino?

Escola é lugar de aprendizado, mas também é um espaço para debater ideias e exercitar a liberdade de expressão. Como prefeito, vou estimular que as escolas municipais sejam ambientes ricos de discussão de ideias, espaços que estimulem o pensamento crítico dos nossos estudantes. A escola não pode ser um ambiente de silenciamento e de opressão aos professores.

Nossa proposta é fortalecer a educação infantil e garantir que nossas escolas sejam o ponto de partida para uma formação cidadã. A escola precisa formar nossos estudantes para que conquistem oportunidades profissionais, mas também precisa formar seres humanos conscientes, que contribuam com uma sociedade mais justa e respeitosa. 

Vamos ampliar a oferta de creches em Salvador, atendendo crianças de 0 a 3 anos, dobrando a oferta atual coberta pela rede municipal, por meio da construção de novas creches municipais e aperfeiçoando a parceria com as creches comunitárias da cidade. Também criaremos, visando estimular a permanência do estudante na escola, o programa Pé-de-meia Municipal: poupança para os estudantes dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, complementando o Pé-de-meia do Governo Federal.

Portal Umbu – Um dos maiores desafios de Salvador em termos de planejamento urbano é o impacto do período de chuvas em diversas áreas da cidade, com destaque para as zonas periféricas. Qual é o seu planejamento inicial para que alagamentos, deslizamentos de terra e outros problemas deixem de ser uma realidade/evento anual?

O atual prefeito passou vergonha nos episódios mais recentes de chuva intensa em Salvador. Gastou milhões com publicidade para dizer que a cidade estava preparada para as chuvas e viu sua propaganda se desmanchar em meio aos alagamentos que pararam a cidade. O povo de Salvador não aguenta mais tanto sofrimento e tantas perdas materiais com as chuvas. Este ano, o Governo do Estado, com apoio do novo PAC do presidente Lula, deu início à maior obra de micro e macrodrenagem da história da Cidade Baixa. São quase R$ 90 milhões para acabar com os alagamentos na Massaranduba, Uruguai, Bonfim, Boa Viagem, Caminho de Areia e outros bairros da Cidade Baixa, numa área que convive com alagamentos há mais de 60 anos e que a Prefeitura não teve a coragem e a capacidade de resolver.

Além da Península de Itapagipe, nós vamos atuar em outras regiões da cidade, a exemplo da região da Calçada, melhorando a drenagem da água da chuva com obras estruturantes, que resolvam o problema em definitivo. Para definir prioridades e estabelecer uma estratégia assertiva nesse sentido, vamos elaborar um Plano Municipal de Drenagem Urbana com vistas a delimitar as responsabilidades da prestadora de serviço (Embasa) e do município de Salvador.

Outra medida importante, prevista em nosso programa de governo, é a criação de um programa de alargamento e regularização dos cursos dos córregos e canais. Vamos disciplinar as ocupações ao longo dos leitos e margens para reduzir problemas de cheias e enchentes, garantindo moradia digna para essas pessoas em áreas seguras e com infraestrutura adequada.

Portal Umbu – O sistema BRT foi aplicado como forma de tornar o trânsito da cidade mais rápido reduzindo a incidência de congestionamentos. Contudo, nas ruas é comum que usuários do transporte público reclamem de cortes no número de ônibus que antes faziam trajetos inteiros, passando por bairros onde os coletivos não possuem frequência. Diante disso, como a sua gestão pretende lidar com as necessidades da população quanto ao transporte público?

É bem verdade que Salvador passou e tem passado por uma série de problemas quando o assunto é transporte público. Primeiro, antes mesmo dessa série de cortes que a população da cidade sofreu e tem sofrido diariamente no transporte público, os usuários já conviviam com um péssimo serviço, com ônibus velhos, sujos, sem climatização, o que já era motivo de descontentamento. 

Como se a situação não fosse ruim o suficiente, o grupo do atual prefeito retirou 134 linhas das ruas, a maioria das áreas periféricas da cidade. Isso quer dizer que quase 700 ônibus deixaram de circular, aumentando consideravelmente tanto o tempo de espera nos pontos de ônibus, quanto o tempo de deslocamento de um lugar para o outro. Isso, por si só, já gerou um desgaste imenso na população que paga uma das tarifas mais caras do país. 

Unido ao caos gerado por essa gestão que está na prefeitura, está a instalação do BRT mais caro, mais curto e menos útil do Brasil. Primeiro, porque ele foi instalado numa área nobre da cidade, onde a demanda não é tão grande como em outras localidades. Esse é o primeiro ponto. E segundo, porque ele não veio junto com as linhas de integração, que deveriam sair dos bairros em direção às estações do BRT. E o que isso significou? Um modal bonito, mas um verdadeiro elefante branco e não sou eu que estou dizendo. Basta parar e observar. Estações e veículos sempre vazios. A população não usa o BRT porque não tem fácil acesso a ele.

Mas para saber tudo isso é preciso estar na rua, saber a realidade da cidade, ouvir a população. É preciso conversar com as pessoas, ouvir suas histórias e viver a cidade. E é isso o que estamos fazendo. Nós temos especialistas, neste momento, pensando nas melhores estratégias para oferecer uma mobilidade urbana digna para a população de Salvador. Nós vamos devolver as linhas que garantiam que o trabalhador chegasse na sua função sem perder 2, 3, 4 horas de deslocamento. Nós vamos criar a integração dessas linhas com o BRT, para que ele finalmente possa facilitar a mobilidade urbana.

Nós vamos envolver o transporte particular, os motoristas por aplicativo nesse processo, fazendo com que eles também possam colaborar para melhorar a mobilidade pública. Nós queremos os taxistas e mototaxistas neste processo, além de, é claro, pensar em novas soluções. Mas antes até de trazer novas soluções, precisamos urgentemente devolver a mobilidade das pessoas, por isso eu já me comprometi para num prazo de três meses rever essa questão das linhas, devolver a mobilidade das pessoas que moram no subúrbio, em Cajazeiras. Precisamos retomar a comunicação e a integração com o transporte metropolitano, por exemplo. 

Além de uma revisão completa e de tomar as rédeas da situação – porque na minha gestão, empresas de ônibus não vão mandar, não vão definir que linha fica e que linha sai –  vamos contar com a chegada do VLT que vai ligar de maneira rápida a Conceição da Praia à Península de Itapagipe. Já temos a sinalização, o apoio do presidente Lula para tocar esse projeto, que vai ser de grande ajuda na ligação entre pontos importantes da cidade, além de estimular o desenvolvimento econômico e o turismo naquela região.

Portal Umbu – Nas últimas eleições (2022), a pauta racial e as demandas inclusivas foram protagonistas nos debates, principalmente, no campo digital. Entendendo o quanto esse campo é estruturante na cidade de Salvador, quais são as premissas inclusivas, antirracistas e de combate ao machismo que sua gestão apresenta?

Mais de 80% da população de Salvador é negra, mas lamentavelmente nossa cidade ainda é profundamente marcada pelo racismo e pela violência às pessoas negras e periféricas. Durante nossa pré-campanha, na construção do nosso programa de governo participativo, dois encontros foram muito marcantes e significativos: o primeiro deles com lideranças dos movimentos negros e outro com representantes de religiões de matrizes africanas. Nas duas oportunidades, recebemos inúmeras propostas que foram incorporadas ao nosso programa de governo, a exemplo do plano de combate ao racismo institucional nas escolas, órgãos públicos e empresas privadas. A pauta do enfrentamento ao racismo e a criação de políticas públicas de reparação vão merecer especial atenção do nosso governo. 

Eu tenho ao meu lado, como minha companheira de luta, minha vice-prefeita, Fabya Reis. Uma escolha mais do que acertada, com vasta experiência na área de reparação e de gênero e que vai nos ajudar com todo o seu conhecimento, que também é acadêmico, a trabalhar para reduzir as desigualdades, para promover a reparação e para fazer uma “Salvador pra Toda Gente”.

Da mesma forma que defendi, enquanto presidente da Câmara Municipal de Salvador, a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa do Município, que estava há 13 anos parado na casa legislativa, vamos trabalhar para uma Salvador igualitária, com mais oportunidades para as pessoas e promover ações que fortaleçam a memória e a verdade, com reparação e Justiça, reconhecendo as lutas populares como práticas de resistência democrática do nosso povo.

Nosso plano de governo prevê incorporar a questão racial como tema transversal em todas as ações de planejamento, monitoramento e avaliação das políticas públicas sob responsabilidade da prefeitura. Desenvolver um Programa de Lideranças Negras na Prefeitura, gerando inclusão, diversidade e funcionários públicos qualificados com formação antirracista.

Voltada para o público LGBTQIAPN+, vamos criar um programa específico e estabelecer parcerias com escolas da rede municipal para combater o bullying e a violência. Isso na área da educação. Na saúde, garantiremos o atendimento humanizado e especializado para a comunidade LGBTQIAPN+ conforme protocolos indicados pelo Conselho Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde, disponibilizando o tratamento especializado para cada situação.

Portal Umbu – A participação popular em decisões políticas é fundamental para assegurar que a prefeitura esteja tomando decisões que beneficiem o povo, a coletividade e os principais dependentes do amparo do poder público. Caso se eleja, como a sua gestão pretende atrair os cidadãos e cidadãs para o debate a respeito de temas que impactam diretamente a vida da comunidade?

A participação popular está garantida desde a pré-campanha, quando visitamos todos os territórios de Salvador para construir o nosso programa de governo participativo, através do Pensar Salvador. Fizemos dezenas de encontros temáticos, envolvendo especialistas, gestores, técnicos, acadêmicos e líderes partidários, mas também fomos às ruas da cidade ouvir e entender as demandas prioritárias e urgentes da população. Essa escuta garantiu o mais completo programa de governo da história de Salvador, onde as pessoas são a prioridade. A gestão atual preferiu cuidar da imagem da cidade, mas nós entendemos que antes de cuidar da imagem é preciso cuidar de gente. 

A escuta ocorreu na pré-campanha, continua na campanha e vai ser uma marca da nossa gestão quando assumirmos a Prefeitura de Salvador. Vamos governar com os partidos, mas governaremos sobretudo em permanente diálogo com o povo de Salvador, criando novos conselhos e realizando audiências públicas para tratar de assuntos de interesse coletivo. Outra ferramenta fundamental para garantir participação e engajamento dos cidadãos e cidadãs desta cidade na gestão pública é a comunicação. Vamos fortalecer os canais de comunicação de Salvador, com especial atenção à mídia periférica, que desempenham um papel social importantíssimo, mas atualmente não têm o reconhecimento e apoio do poder público municipal.

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