Ex-presidente dos EUA disse ser vítima de perseguição
Durante o tribunal, realizado nesta quinta-feira (3) em Washington (EUA), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegou ser inocente das acusações de “conspiração” para alterar o resultado das eleições de 2020.
A declaração surgiu após a juíza de instrução Moxila Upadhyaya ler as acusações apresentadas pelo procurador especial Jack Smith. O ex-presidente ainda estar sofrendo “perseguição de um adversário político” com as acusações.
Em um documento de 45 páginas publicado na terça-feira (1), o procurador Jack Smith acusou Trump de conspiração para fraudar os Estados Unidos, conspiração para obstruir um procedimento oficial do governo americano, obstrução e tentativa de obstrução de um procedimento oficial e e conspiração contra direitos civis (votar e ter o voto validado).
Outros seis co-conspiradores também foram acusados, entretanto, seus nomes ainda não foram divulgados.
O tribunal federal fica próximo ao Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, que foi invadida por centenas dos apoiadores de Trump em 6 de janeiro de 2021, em sua tentativa de impedir a certificação da vitória de Biden.
Apesar dos problemas judiciais, Trump conta com a lealdade de um amplo setor de seu partido. Ele mantém uma vantagem considerável nas pesquisas para a indicação republicana, muito à frente do rival mais próximo, o governador da Flórida, Ron DeSantis.
A Promotoria da Geórgia também investiga se Trump tentou alterar, ilegalmente, o resultado das eleições de 2020 nesse estado do sul do país.
