Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck falou sobre a logística de preservação das provas no atual contexto

O governo federal decidiu adiar, em todo o Brasil, as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) após as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias e deixaram 37 mortos, 56 feridos, 74 desaparecidos, 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 desalojadas, em 235 municípios atingidos.
As provas seriam aplicadas no domingo (5), mas o governo decidiu adiá-las após apelo de autoridades gaúchas. A nova data do concurso ainda não foi definida.
O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, declarou pela manhã que 86 mil pessoas se inscreveram para fazer provas do CNU em 10 cidades do Rio Grande do Sul. No país foram cerca de 2,5 milhões de inscritos.
“O compromisso do governo [é] que ninguém seja prejudicado. Ninguém pode deixar de participar do concurso porque está numa cidade em situação de emergência ou está numa cidade em que o bloqueio impede acesso à cidade onde vai ter a prova”, disse Pimenta em entrevista à emissora oficial do governo. O ministro também já havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul.
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, faz, desde as 15h de hoje, um pronunciamento a respeito da nova definição.
“A nossa ideia é recentralizar essas provas […] para que a gente tente garantir a integridade para reaplicar essas mesmas provas. Elas estão em locais seguros, com escolta […] e a gente vai voltar para locais onde são certificados pela ABIN [Agência Brasileira de Inteligência], que tem segurança absoluta, que são utilizados pelo ENEM [Exame Nacional do Ensino Médio]”, explicou a ministra. Ainda não há informações sobre a nova data de aplicação do exame.