/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/03/12/vatican-pope_fran22.jpg)
O conclave que escolhe o novo líder da Igreja Católica começa nesta quarta-feira (7). Os cardeais entrarão em isolamento e não poderão se comunicar com o mundo externo até uma fumaça branca sair do telhado da Capela Sistina, dando o sinal ao mundo que um novo papa foi eleito.
O ritual remonta ao século XIII, quando as eleições papais podiam durar anos e alguns cardeais já chegaram a morrer durante o processo exaustivo.
A palavra conclave vem do latim “cum clavis” que significa “fechado com chave” e se refere à prática de confinar os cardeais para permitir que eles escolham um novo papa sem interferência externa.
Para evitar lobby externo e garantir que os cardeais sejam livres para escolher quem eles acham que é o melhor homem para o trabalho, os conclaves acontecem em estrita confidencialidade, com os participantes “isolados” do mundo.
Eles são proibidos de falar com qualquer pessoa fora do processo, o que pode levar vários dias. Também não podem ler relatórios da mídia ou receber mensagens.
A votação é realizada a portas fechadas, e o sigilo é rigorosamente guardado. A capela é verificada em busca de câmeras e microfones escondidos, e os cardeais não têm permissão para falar sobre os procedimentos com ninguém de fora do grupo. Se o fizerem, podem ser excomungados.
Pela regra, os cardeais não podem votar em si próprios e os votos são anônimos.
Quando terminam, cada cardeal — em ordem de senioridade — caminha até um altar para colocar cerimoniosamente sua cédula dobrada em um cálice. Os votos são então contados e o resultado é lido para os cardeais.
Se um cardeal receber dois terços dos votos, ele se torna o novo papa.
Fonte: CNN