Espetáculo é uma imersão na história do Brasil sob a perspectiva dos povos indígenas

Depois de uma temporada de sucesso na Cidade Baixa, o Coletivo Meio Tempo encerrou a temporada nesta quarta-feira (19) com o espetáculo “Esqueça”. A apresentação foi realizada na sala Letieres Leite, no Centro Cultural Sesi Casa Branca, em Caminhos de Areia.
O espetáculo “Esqueça”, voltado para adolescentes, foi um mergulho na história do Brasil sob a ótica dos povos indígenas. Durante a apresentação, o público pôde acompanhar cenas que abordam um assunto relevante de maneira envolvente e criativa.
Na produção, o evento do “descobrimento” do Brasil e o colonialismo foram abordados de forma crítica. Com a proposta de trabalhar novas narrativas, os atores desempenharam múltiplos papéis, refletindo e recontando a chegada dos portugueses no Brasil.
O projeto Caravana do Meio Tempo tem a realização do Coletivo Meio Tempo e foi contemplado pelo edital Gregórios – Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.
Ao longo do mês de junho, o Coletivo Meio Tempo realizou uma série de apresentações e oficinas no espaço. Além da peça “Esqueça” apresentada nesta quarta-feira (19), o Coletivo Meio Tempo também apresentou os espetáculos “O Contentor – O Contêiner” e “Boquinha”. Durante a temporada, diversos alunos puderam participar das oficinas de teatro e de produção audiovisual.
SOBRE O COLETIVO MEIO TEMPO:
O Coletivo Meio Tempo surgiu em 2016 a partir do reencontro artístico de Ridson Reis e Roquildes Junior, multiartistas soteropolitanos, oriundos do subúrbio ferroviário. Eles haviam trabalhado juntos em 2006 na montagem do Sonho de uma noite de verão, do Bando de Teatro Olodum, e 10 anos depois eles se reencontram para a montagem do espetáculo O Contentor – O Contêiner, baseado na obra do angolano José Mena Abrantes. A peça rendeu a Ridson Reis a indicação do Prêmio Braskem de Teatro na categoria Revelação. Desde então, o coletivo montou três espetáculos, realizou projetos, eventos, participou de mostras e festivais.