Cantora e compositora baiana foi finalista em duas categorias e venceu uma das mais prestigiadas premiações da música nacional

A cantora e compositora baiana Aiace venceu a 8ª edição do Prêmio Profissionais da Música, na categoria Melhor Artista de MPB do Nordeste. Essa é uma das premiações mais relevantes e abrangentes do cenário musical brasileiro, que acontece anualmente em Brasília. Aiace foi finalista e concorreu em duas categorias: Artista MPB do Nordeste e Cantora do Nordeste. Para a cantora, o reconhecimento chega como uma injeção de ânimo em sua trajetória de 19 anos como artista independente, caminhando com muita resistência, sensibilidade e força criativa.
“O prêmio profissionais da música é muito importante para a classe porque se conecta com todo o Brasil, fortalece e promove a cultura com artistas que muitas vezes não encontram esse espaço de incentivo. Ser finalista em duas categorias já era motivo de celebração, mas conquistar o troféu de um território tão rico e diverso como o Nordeste e ainda dividir o palco com talentos tão grandiosos foi um sonho realizado”, afirma Aiace
Com sua voz marcante e alma sensível, Aiace une suas raízes afro-baianas a uma sonoridade contemporânea, transitando entre ritmos ancestrais e elementos da música pop, jazz e MPB. A artista começou a ganhar destaque como vocalista do grupo Sertanília, que também já foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira com o álbum “Ancestral” em 2012 e venceu o Prêmio Dynamite de Música Independente com o mesmo álbum em 2013.
Na careira solo lançou três álbuns: “Dentro Ali” (2017), “Eu Andava Como Se Fosse Voar” (2023) e “Conexión”(2024). Com a potência de seu trabalho, Aiace já levou sua música a palcos no Brasil e no mundo, com apresentações na Europa (Portugal, Itália, Espanha e País Basco), América Latina (Colômbia e Cuba) e recente turnê no México. Sua arte é uma celebração da ancestralidade e da diversidade cultural, traduzindo temas atemporais em canções que emocionam e inspiram.

“É muito desafiador ser artista no Brasil, ainda mais como mulher, negra, nordestina e baiana, onde o acesso aos palcos e as oportunidades são limitadas. Essa premiação veio como um combustível que me convida a seguir produzindo e acreditando na minha arte, apesar de todos os ‘Nãos’ recebidos. A música é minha casa e nela sigo com amor e luta”, destaca a cantora.