O desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, marcando o menor índice desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada pelo IBGE em 2012. A taxa representa uma queda significativa de 1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado, quando estava em 7,1%.

Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (27), o número de pessoas desocupadas no país chegou a cerca de 6,8 milhões entre março e maio — quase 1 milhão a menos do que no mesmo trimestre de 2024. Essa redução expressiva é reflexo direto da geração de empregos, sobretudo formais, e da melhora nos índices que medem a subutilização da força de trabalho.
Um dos pontos de destaque do levantamento é o avanço do número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que atingiu o patamar histórico de 39,8 milhões de pessoas. Esse é o maior número já registrado pelo IBGE e representa um acréscimo de aproximadamente 1,4 milhão de empregos formais em um intervalo de 12 meses.
Além do aumento na formalização, os dados também apontam para uma recuperação mais ampla do mercado de trabalho, com crescimento em diferentes setores da economia e avanços consistentes na renda média real do trabalhador. Para especialistas, os números reforçam a tendência de retomada econômica e indicam um cenário mais positivo para o segundo semestre do ano.