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Luz Para Todos: energia elétrica chega às periferias e favelas e transforma vidas até 2028

O Brasil está mais próximo de universalizar o acesso à energia elétrica. Relançado em 2023, o programa Luz Para Todos já beneficiou mais de 17 milhões de brasileiros e segue como um dos maiores símbolos de inclusão social do país. Até 2028, a meta do Governo Federal é realizar 400 mil novas ligações, grande parte delas em áreas isoladas da Amazônia Legal e em comunidades periféricas urbanas.

Foto: Reprodução

Entre 2023 e 2025, o programa já contabiliza 123 mil novas conexões, garantindo luz e energia para cerca de meio milhão de pessoas. O investimento de R$ 735 milhões assegura que famílias do Acre, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins tenham acesso a um direito básico: a eletricidade.

Inclusão para periferias e favelas

Embora o programa tenha grande destaque na zona rural e em comunidades tradicionais — como quilombolas, ribeirinhas e indígenas —, os efeitos positivos também chegam às periferias urbanas, onde muitas famílias ainda dependem de “gatos” de energia, expostas a riscos de incêndio e acidentes. A chegada da energia regularizada garante segurança, saúde, oportunidade de geração de renda e maior integração social.

Nas favelas, a eletricidade regular significa acesso a programas sociais, maior segurança alimentar e até redução de gastos, já que as famílias deixam de depender de soluções precárias e caras, como o uso de velas, lampiões ou geradores a combustível.

Política pública que combate desigualdades

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o programa só terá fim quando chegar até “o último brasileiro que não dispõe desse serviço básico”. Já o presidente da ENBPar, Marlos Costa de Andrade, destacou que o Luz Para Todos é também uma forma de diminuir desigualdades sociais e regionais, levando desenvolvimento a áreas historicamente negligenciadas.

Reconhecido como o maior programa de universalização de energia do mundo, o Luz Para Todos tem priorizado soluções sustentáveis, como os sistemas solares fotovoltaicos que hoje abastecem comunidades indígenas e quilombolas, respeitando o meio ambiente e garantindo autonomia energética.

Além de mudar vidas, a iniciativa contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, ao combater a pobreza energética, gerar oportunidades de renda e preservar biomas estratégicos como a Amazônia.

Com o compromisso de atender mais de 2 milhões de famílias até 2026, o Luz Para Todos reafirma que acesso à energia não é privilégio, mas direito básico. Para moradores de favelas e comunidades periféricas, esse direito significa dignidade, segurança e oportunidades reais de mudança social.

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