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SJDH articula agenda de valorização e preservação da memória com organizações da sociedade civil

Foto: Ascom/SJDH

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) vai incluir a temática “valorização e preservação da memória e da verdade” nas Caravanas de Direitos Humanos que realiza nos territórios de identidade por todo o estado da Bahia. A iniciativa integra uma extensa agenda voltada à valorização da pauta, e inclui o debate também em feiras literárias, lançamento de livros, realização de exposições, de rodas de conversa, palestras e oficinas. A ideia é reforçar o compromisso com o fortalecimento da pauta, a partir de práticas de proteção dos direitos humanos, promoção da justiça e da reparação histórica.

Feiras

A primeira Feira Literária contemplada será a de Mucugê, realizada de 13 a 17 de agosto, com o lançamento do livro “Direitos Humanos e Mediação de Conflitos… O que dizem as palavras”, editado em parceria com o Juspopuli, além da roda de conversa “Memória, Verdade e Democracia”, também promovida em parceria com o Juspopuli. Outra atividade será a oficina “Pegadas da Terra”, que consiste na confecção de estampas têxteis com carimbos naturais. Até outubro, estão previstas ainda a participação da SJDH em outras feiras literárias que acontecem em Cachoeira e Feira de Santana.

A agenda de fortalecimento da pauta será executada no âmbito do eixo estratégico da SJDH ‘Educação e Cultura em Direitos Humanos’. A proposta foi discutida nesta quinta-feira, 7, entre gestores da SJDH e da Secretaria de Cultura (Secult), com representantes das organizações sociais ‘Tortura Nunca Mais’ e o Escritório ‘Juspopuli’. Na oportunidade, foi alinhado e pactuado um cronograma de atividades culturais e formativas, conjuntas e intersetoriais, a ser iniciado ainda neste mês de agosto.

Ações de valorização e preservação da memória e da verdade
Outras ações integram o pacote de iniciativas do Governo da Bahia com foco na preservação da memória e da verdade. Entre elas, a entrega de certidões de óbito retificadas para familiares de desaparecidos políticos; realização de uma nova visita técnica ao Forte do Barbalho, visando à construção do Centro de Memória da Bahia, como estratégia de defesa do estado democrático de direito, para fazer justiça às vítimas da ditadura militar e para enfrentamento à violência institucional.

“Queremos ampliar a parceria com a sociedade civil para potencializar ainda mais essa pauta. A Caravana e feiras literárias são espaços importantes para fazer essa discussão sobre memória e verdade e propor para a sociedade um momento de reflexão coletiva e de fortalecimento da democracia”, explicou a superintendente de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos da SJDH, Trícia Calmon.

A presidente da Organização Tortura Nunca Assis, Sirlene Assis, defendeu as iniciativas e aponta a necessidade de construir outras ações para atingir os objetivos de preservação da memória e de fazer justiça. “O Tortura Nunca Mais se coloca à disposição, mas além das caravanas e das feiras literárias, precisamos ter um grupo para pensar memória. Esse é o início para que Bahia comece a dar passos largos nessa reparação histórica”, ressaltou Assis.

Caravana
A realização de Caravana de Direitos Humanos temáticas integra o conjunto de ações de promoção da cidadania e acesso à justiça para oportunizar discussões com a população sobre a importância de preservar a memória coletiva, fortalecer a democracia, ao tempo em que promove conhecimento.

Oficinas e palestras com o tema “Memória e Verdade” vão integrar as atividades da Caravana de Direitos Humanos, durante as atividades formativas. Destinada para estudantes e profissionais da rede estadual, a ação visa incentivar a produção da pesquisa histórica.

Exposição
Como forma de incentivar a preservação da memória e da verdade, a SJDH pactuou com a Fundação Pedro Calmon, a realização da exposição ‘Para que NÃO se esqueça… Para que NUNCA mais aconteça’. A mostra será instalada nos municípios onde serão realizadas Caravanas de Direitos Humanos e festas literárias com participação da SJDH. Composto por textos históricos, documentos e imagens iconográficas, a exposição trata sobre os 45 anos da anistia e 60 anos do Golpe Militar, trazendo uma reflexão crítica sobre o capítulo sombrio da história nacional.

Fonte: Ascom/SJDH

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