A edição de julho do Oxe É Jazz foi marcado pela energia envolvente do público que tomou conta do Parque Costa Azul nos dias 11 e 12 de julho, em Salvador. O festival reuniu nomes da cena local e internacional transformando o parque em um verdadeiro ponto de encontro de gerações tornando o evento uma excelente opção de programa cultural familiar gratuito para todas as idades.
Com mais de 21 edições realizadas e um público fiel que lota o parque a cada edição, o festival reforçou Salvador como um polo pulsante da música instrumental no Brasil e um exemplo de como o espaço público pode ser vivido com arte e afeto.
Com dois dias de festas, o festival foi aberto pela violonista e compositora Jana Vasconcellos, que apresentou seu elogiado álbum de estreia ‘Vida em Cordas’, em um formato de banda e teve como convidada a cantora Rebeca Falcone, mesclando MPB, bossa nova e jazz no sexta-feira (11)
Eric Assmar encerrou a primeira noite ao lado da cantora, guitarrista e compositora Thathi, uma das artistas mais completas da música pop brasileira contemporânea, em um show inédito que uniu mistura o universo da canção com a liberdade das jam sessions.
Já o sábado (12), a noite foi iniciada com a atração internacional Jaime Hinckson, de Miami, EUA. Pianista e compositor om raízes jamaicanas e atuação global, Hinckson levou ao palco do Oxe a mistura de jazz e reggae em um trabalho instrumental marcante ao lado de músicos locais, promovendo uma fusão de ritmos e estilos que tem conquistado plateias ao redor do mundo.
Fechando com chave de ouro mais uma edição do festival, onei Jorge e Jarbas Bittencourt apresentaram o show “Encontros, Improvisos e Canções” formado por repertórios autorais, arranjos inventivos e improvisações jazzísticas. Nos dois dias, o intervalo dos shows, contou com a vibração inconfundível de Telefunksoul, agitando a galera
Realizado pela Mais Ações Integradas, com apoio do Governo do Estado da Bahia, o Oxe É Jazz é um projeto que há quatro anos vem democratizando o acesso à cultura, promovendo encontros sonoros e revelando novas conexões entre o jazz e as musicalidades baianas.
