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Iphan investiga Masp por suposta venda de peça tombada de Lina Bo Bardi

Foto: Foto: Divulgação/Metro Arquitetos

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) abriu, no último dia 5, um processo administrativo para investigar a suposta venda de um conjunto de cavaletes originais de arquiteta modernista Lina Bo Bardi pelo Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), cartão postal da cidade de São Paulo.

O órgão federal afirma não ter sido informado sobre a venda das peças, 20 cavaletes feitos de concreto e cristal peças, que são tombadas em nível federal desde 2008.

“Não fomos comunicados sobre a venda dos cavaletes originais de Lina Bo Bardi nem autorizamos a retirada de qualquer um deles do território nacional”, diz o comunicado oficial. O instituto ressaltou que, embora a venda de bens tombados não seja proibida, ela precisa ser formalmente informada e autorizada, especialmente em casos que envolvem saída do país.

A venda de acervos tombados deve ser comunicada ao Iphan, conforme os artigos 12 e 13 do Decreto-Lei 25/1937, que também diz que peças tombadas somente podem deixar o país nos termos do art. 14 e da Portaria 262/1992.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, um dos cavaletes foi negociado por aproximadamente US$ 60 mil durante a feira Art Basel Miami Beach, nos Estados Unidos. O Masp, por sua vez, afirmou que ainda possui cinco unidades disponíveis à venda, cada uma pelo valor de R$ 75 mil.

Com informações de Folha de S. Paulo e CNN Brasil

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