
Após assembleia realizada nesta quinta-feira (15), professores da rede municipal de educação de Salvador decidiram manter a greve. A paralisação teve início no último dia 6 de maio e impacta cerca de 131 mil estudantes.
A categoria vive um impasse com a gestão municipal quanto ao pagamento do piso salarial. Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pela gestão municipal, que previa um reajuste de 6,27% no salário.
Por meio de nota, a APLB-Sindicato exige que o piso salarial do magistério, previso para R$ 4.867,77, conforme determinação do Ministério da Educação (MEC), seja pago pela prefeitura. Eles alegam que gestão paga pouco mais de R$ 3.070 e enfatizam que essa defasagem já dura mais de 10 anos.
Após negarem a proposta, os professores afirmam que não houve novas rodadas de negociação com a prefeitura que, por sua vez, afirmou, em nota, que segue aberta ao diálogo com representantes da rede pública municipal.
A capital baiana possui 415 escolas municipais, incluindo creches, pré-escolas e ensino fundamental I e II. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) da capital baiana informou que nem todos os professores aderiram ao movimento e que algumas escolas tiveram funcionamento normal após declaração da greve e outras funcionaram apenas com algumas turmas.
A secretaria ressaltou que os setores administrativos de todas as unidades funcionam normalmente.
Com informações de Rede Bahia