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Brasileiros deportados dos EUA terão assistência em posto de acolhimento do governo federal

Espaço humanitário funcionará em Minas Gerais e deve apresentar serviços de acolhimento, como políticas de inclusão no mercado de trabalho

Foto: Casa Branca/Divulgação

Os brasileiros que estão sendo deportados dos Estados Unidos desde que Donald Trump assumiu a presidência do país, executando a promessa de campanha de tolerância zero com a imigração ilegal no país, passarão a contar com a assistência de um posto de acolhimento humanitário. A medida foi anunciada na terça-feira (28) e funcionará em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

A ideia do governo federal é estabelecer, no posto de atendimento humanitário do aeroporto, diversos serviços de acolhimento, incluindo políticas de inclusão no mercado de trabalho, informou a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo. Não há previsão de quando essa unidade estará em funcionamento no local.

A decisão, tomada em reunião entre o presidente Lula, ministros e membros das forças armadas, foi baseada na média de voos de deportação de brasileiros dos EUA: de 12 a 14 ao ano. Segundo o anúncio, a maioria dos deportados é origem mineira, o que justificou a localização do posto humanitário.

A unidade vai funcionar no Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, que é o terminal para onde os voos fretados pelo governo norte-americano estão sendo destinados ao longo dos últimos anos.

“Toda nossa expectativa é trabalhar para garantir que famílias não venham separadas e que esses passageiros tenham boas condições de água, alimentação e temperatura [da aeronave], que me parece que foi a coisa mais prejudicial no processo desse [último] voo”, afirmou a ministra Macaé Evaristo, após a reunião.

A mobilização do governo ocorre dias após um voo de deportação com 88 brasileiros, oriundo dos EUA, ter sofrido uma série de problemas, com passageiros algemados o tempo inteiro, relatos de agressões por parte dos agentes americanos, privação de comida e de acesso a banheiro, além de problemas técnicos que prejudicaram o funcionamento do ar-condicionado e obrigaram a aeronave a fazer paradas não previstas.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, já informou que o Itamaraty vai procurar o governo norte-americano para padronizar as operações de deportação com tratamento digno.

As informações são da Agência Brasil

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