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Desemprego cai para 6,9% e atinge 7,5 milhões no 2º trimestre, diz IBGE

A taxa de desemprego recuou 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2023 (8%)

Foto: Sérgio Lima/Poder 360

A taxa de desemprego do Brasil atingiu 6,9% no 2º trimestre de 2024, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se do menor nível de desocupação para o período desde 2014, quando também foi de 6,9%. O IBGE divulgou o resultado nesta quarta-feira (31).

A taxa de desemprego recuou 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2023 (8%). Em comparação ao trimestre anterior, de janeiro a março (7,9%) de 2024, a taxa apresentou queda de 1 ponto percentual.

A desocupação atingiu 7,5 milhões de pessoas, queda de 12,8% em 1 ano. Segundo o IBGE, foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

No período, a população ocupada atingiu 101,8 milhões. O resultado alcançou um novo recorde na série histórica, iniciada em 2012. O número de ocupados subiu 1,6% em comparação ao 1º trimestre, o que corresponde a 1,6 milhão de pessoas a mais. Em 1 ano, subiu 3% (2,9 milhões de pessoas).

O nível de ocupação ­– que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar– foi de 57,8%. Cresceu 0,8 ponto percentual no trimestre e subiu 1,2 ponto percentual em 12 meses. Foi o maior nível de ocupação desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

Os dados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que divulga mensalmente os dados do mercado de trabalho.

SUBUTILIZAÇÃO

A taxa de subutilização do Brasil recuou 1,5 ponto percentual no 2º trimestre –em comparação ao 1º trimestre– e foi de 16,4%. É considerado subutilizado quem está desempregado, trabalha menos do que poderia ou não procurou emprego mesmo estando disponível para trabalhar.

A taxa de subutilização caiu 1,4 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado (17,8%).

No 2º trimestre, o Brasil tinha 19 milhões de pessoas subutilizadas. O menor número desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015 (18,6 milhões).  A população subutilizada recuou 8,2% em relação ao 1º trimestre, o que corresponde a 1,7 milhão de brasileiros, e 6,6% em comparação ao 2º trimestre de 2023, 1,3 milhão de pessoas.

Dentro do grupo de subutilizados há os desalentados, que são aqueles que não procuraram emprego porque não acreditam que vão conseguir. O Brasil tinha 3,3 milhões de pessoas nesta situação no 2º trimestre. O menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões).

Fonte: Poder 360

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