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Escritora e poetisa Adélia Prado vence o prêmio Machado de Assis de 2024

O prêmio será entregue no dia 19 de julho, data de aniversário da ABL

Foto: Jackson Rommanelli/Reprodução/PublishNews

A escritora e poetisa, Adélia Prado foi a vencedora do Prêmio Machado de Assis 2024, concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto da obra de autores nacionais. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (20). O prêmio será entregue no dia 19 de julho, data de aniversário da ABL.

Prado recebe a maior honraria da instituição e o prêmio de R$ 100 mil aos 88 anos de idade. A poetisa atualmente vive em Divinópolis, sua cidade natal. Adélia lançará ainda em 2024 o livro Jardim das oliveiras (Record). Entre suas obras mais conhecidas estão Bagagem, publicado em 1976, e O coração disparado, título que lhe rendeu o Prêmio Jabuti de 1978.

O Prêmio Machado de Assis foi criado em 1941 e, em 2024, premeia uma autora pelo segundo ano consecutivo. Em 2023, a vencedora do Prêmio Machado de Assis foi Marina Colasanti. Ouros vencedores do prêmio são Ruy Castro, Gilberto Freyre, Ana Maria Machado, Fernando Sabino e Dalton Trevisan.

Nascida em 1935, na cidade de Divinópolis, em Minas Gerais, Adélia Prado é considerada por muitos a maior poetisa viva do Brasil. Professora por formação, ela exerceu o magistério durante 24 anos antes de se consagrar como escritora. “Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo”, escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade em uma crônica no Jornal do Brasil.

Seu trabalho é marcado por uma uma profunda sensibilidade para questões existenciais. Seus poemas combinam misticismo e cotidiano, abordando temas como vida interior, religiosidade e o feminino.

Entre poesia, prosa e antologias, Adélia já publicou mais de 20 livros. Ela é conhecida por escrever do ponto de vista de mulheres dedicadas à família, assombradas pela morte, que gostam de sexo e temem a Deus. O poeta Affonso Romano de Sant’Anna já afirmou que “Adélia não usa uma linguagem de empréstimo aos homens”, mas “está ali pisando no seu chão”, “com um caderno de poesia ao lado do fogão”.

Com informações do jornal O Globo e da Publishnews

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