Decisão da FIFA de excluir candidatura do país foi criticada pelo Presidente Gabriel Boric
O Chile será o único país de uma candidatura conjunta de estados sul-americanos a não receber jogos da Copa do Mundo em 2030, conforme anunciado pela FIFA, nesta quarta-feira (4). O país governado por Gabriel Boric se inscreveu ao lado de Argentina, Paraguai e Uruguai para sediar o evento esportivo.
A decisão da Federação Internacional de Futebol (FIFA) revoltou chilenos, que expuseram seu descontentamento nas redes sociais e chegaram às manchetes. O atual presidente do país, Gabriel Boric comentou a situação.
“Lamento que existam instituições que operem de maneira tão pouco séria e surpreendente”, disse Boric, em entrevista coletiva na quarta-feira, dizendo que conversou com os presidentes do Paraguai e da Argentina, que disseram não terem sido informados sobre a decisão antes do anúncio.
“Vamos garantir que obteremos todos os direitos que correspondem ao Chile, porque não se brinca com a integridade e o nome nacional do Chile”, completou o presidente chileno.
Espanha, Portugal e Marrocos, que também lançaram uma candidatura conjunta, serão os anfitriões da maior parte do torneio e os países sul-americanos receberão um jogo cada. Cada uma das seis nações está automaticamente classificada para a Copa do Mundo.
O Presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP), Pablo Milad, se manifestou e lamentou a exclusão do país, ele disse que a FIFA e a Conmebol justificaram com dois fatores: A outra candidatura tinha também três países (Espanha, Portugal e Marrocos), ficaria desequilibrado a América do Sul ter quatro representantes na disputa, ainda segundo a FIFA, o Uruguai foi escolhido por ter sido a sede da copa em 1930, a Argentina é a atual campeã, e o Paraguai a sede da Conmebol.
Foto: EPA/Alberto Valdes