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Transplante: Entenda os critérios que levaram o apresentador Faustão a ser operado neste domingo (27)

Fausto Silva deu entrada na fila de espera no dia 20 de agosto

Mais conhecido como Faustão, o apresentador Fausto Silva passou por uma cirurgia de transplante de coração no Hospital Albert Einstein, localizado em São Paulo, neste domingo (27). Aos 73 anos, Fausto tinha diagnóstico de insuficiência cardíaca grave, o que o colocou como prioridade na fila de transplantes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o boletim médico, a cirurgia foi realizada no início da tarde de domingo e durou cerca de 2h30. O procedimento foi bem sucedido e o paciente transferido para a UTI, a fim de ser observado caso haja risco de rejeição.

Apesar da boa notícia, muitos internautas se questionaram nas redes sociais sobre a agilidade do procedimento. Alguns chegaram a insinuar se o apresentador estaria furando a fila de transplantes.

Em virtude do burburinho, o Ministério da Saúde e o governo do estado de São Paulo publicaram, na noite de domingo, notas contendo explicações dos critérios para realizar o transplante de coração de Faustão.

Segundo o Ministério da Saúde, “a lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.”

Fausto era o segundo na fila de transplantes, de um total de 12 pessoas. Segundo a Central de Transplantes do Estado de São Paulo, a equipe médica do primeiro paciente da fila recusou o coração. O motivo da recusa não foi divulgado, mas é comum que sejam levados em conta as chances de rejeição do órgão após o procedimento ou a indisponibilidade do paciente em fazer uma cirurgia naquele momento.

O Ministério, explica que a posição mais alta do apresentador na lista se deve ao fato de que seu estado de saúde era mais grave. “[Foi] priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde”, diz a pasta

A nota estadual também cita a gravidade do caso e ainda reforça que o tempo de espera por um transplante de coração para receptores do grupo sanguíneo B, como era o caso, é de 1 a 3 meses, mas pode ser reduzido significativamente por urgência.

Ao final do comunicado, o governo federal reforça que faz a gestão de todos os transplantes no país justamente para que todos os pacientes, do SUS ou da rede privada, sejam atendidos em situação de igualdade. A justificativa é a mesma da da pasta estadual

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