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1° diretor negro da Faculdade de Medicina da UFBA, Antônio Lopes, quer união para crescimento da instituição

“Estou confiante de que, com a colaboração de todos, iremos elevar a Faculdade de Medicina da Bahia a outros patamares”, disse Antônio

Na tarde desta segunda-feira (14), o Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia, no Canela, foi palco da apresentação da nova diretoria da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB/UFBA). Com lotação máxima atingida, a ocasião celebrou a vitória do médico e professor Antônio Alberto da Silva Lopes e a conquista da diversidade na instituição, que tem, pela primeira vez na história, uma pessoa negra ocupando o cargo de diretor.

A ocasião reuniu autoridades, familiares e movimentos sociais, dentre eles movimentos negros de expressão, como o Movimento Negro Unificado da Bahia (MNU-BA). Foram convidados para compor a mesa o reitor Paulo Cezar Miguez; a secretária Gestão do Trabalho e da Educação no Ministério da Saúde, Isabela Cardoso de Matos Pinto; a secretária de Educação da Bahia, Adélia Pinheiro; Lorene Pinto, ex-diretora da FMB; e, por fim, o novo diretor e vice-diretor.

Em seu discurso, Antônio Alberto ressaltou o papel da união para conseguir avanços para a instituição. ”Estou confiante de que, com a colaboração de todos, iremos elevar a Faculdade de Medicina da Bahia a outros patamares. Eu acredito que a nossa união resultará no crescimento da FMB e da Universidade, capacitando-nos para transformar nossos esforços e compromissos em benefícios para todos”, disse.

“Foi preciso 215 anos para termos um homem negro dirigindo a FMB. A consagração aqui se dá muito particularmente em relação à trajetória acadêmica de Antônio Alberto. Eu não tenho dúvida alguma do sucesso que a gestão do professor terá na universidade”, completou o reitor da UFBA Paulo Cezar Miguez.

Presente no evento, o diretor da Fundação Palmares João Jorge Rodrigues também definiu a eleição do novo diretor como avanço da diversidade. “É pactuar a história da Medicina com o Brasil, com a África e com o Caribe. Ao mesmo tempo, colocar um ponto final na tragédia da história de Nina Rodrigues na FMB, que escreveu um livro terrível contra os africanos no país. Essa apresentação hoje vira essa página. É uma vitória incrível”, finalizou.

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