Mortes foram contabilizadas no interior do estado. Não há registros de mortes em Salvador
Segundo a a Secretaria de Saúde do estado (Sesab), 15 pessoas morreram após serem atacadas por escorpiões na Bahia entre os meses de janeiro e agosto.
Neste ano, quase 11 mil casos foram contabilizados. No ano passado, o número de ataques foram 27.972. O número de óbitos registrados em 2023 chama a atenção porque está próximo do que foi contabilizado em todo o ano passado, quando 20 pessoas morreram.
De acordo com a bióloga do Centro de Controle de Zooonozes (CCZ), Ana Virgínia Rocha, a limpeza adequada dos quintais, jardins e terrenos baldios é essencial para evitar a presença de escorpiões, já que uma picada do animal em crianças e idosos pode levar a morte.
“É importante não acumular lixo doméstico nem manter restos de materiais de construção ao ar livre. Além disso, é fundamental fechar bem as frestas das portas, janelas e os ralos para impedir a entrada desses animais”, alertou.
Após ser picado pelo animal, o paciente deve ser levado para a unidade de saúde mais próxima em até seis horas. Também é importante, se possível, levar o escorpião para a unidade, para que o tipo da espécie seja identificada.
Na capital baiana, não houve registro de morte após picada de escorpião. Apesar disso, 21 acidentes com escorpiões foram registrados neste ano. O número demonstra aumento de casos já que em 2023, o Centro de Controle de Zooonozes (CCZ) listou 23 pessoas feridas por picadas do animal.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador, o aparecimento de escorpiões foi registrado em 45 bairros. As localidades que mais registraram ocorrências foram: Cajazeiras, seguido de Pau da Lima, Itapuã, São Caetano e Valéria.